Será que o PT se rende a Rollemberg ?
A executiva regional do PT reuniu-se ontem. Discutiu os congressos zonais, que ocorrem
ainda este mês, assim como um plano de ação para o partido.que por sua vez anda
bem bamba das pernas.
Sua atenção, revela o presidente Roberto Policarpo está voltada para o encontro
do diretório regional, marcado para o sábado, em que deverá fazer uma avaliação
do quadro brasiliense e rediscutir a posição do partido diante do governador
Rodrigo Rollemberg. O Fato é que
o partido tem perdido as bases políticas e históricas um exemplo
é ele próprio((policarpo).Magela outro exemplo alguém sabe onde anda? precisam
recuperar as bases que se afastaram.
Sim, trata-se do estrato conhecido como “classe C”, que
hoje se contraria com a situação da economia e com as medidas de ajuste fiscal.
“O que afasta esses segmentos não são as acusações feitas ao governo, mas a
questão econômica e a percepção de que o ajuste não é a saída”, diz o
presidente regional. Decorre daí a reação negativa dos petistas, com os quais
ele concorda, e à opção por outras saídas, como a elevação da receita por meio
de medidas mais afetas à tradição do partido, casos entre outros de impostos
sobre as grandes fortunas e sobre heranças.
Essa
recuperação da classe C não se confunde, diz Policarpo, com a necessidade de se
recompor o diálogo com a classe média, que tem se afastado do partido e que
majoritariamente votou em Aécio na eleição passada. De acordo com Policarpo,
essa necessidade de diálogo com os estratos médios se revela ainda mais
importante no Distrito Federal. “A classe média brasiliense, composta em grande
parte pelo funcionalismo, sempre compôs a base histórica do PT local, mas a
última vez que votou no partido foi em 2002”, registra o presidente. Com as
reformas adotadas por Lula, em especial a reforma da previdência, os segmentos
médios se afastaram. O PT não conseguiu penetração maior nas faixas de baixa
renda, ligadas ao rorizismo e ao arrudismo e, desde 2006,
perdeu o voto da classe média.
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